AO MINUTO: Cinco meses de guerra; Ucrânia quer retomar exportações

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.

Assinalam-se hoje cinco meses desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, mas o conflito parece ainda longe de terminar.

Este sábado ficou marcado pelo ataque ao porto de Odessa, essencial para a exportação de cereais, menos de 24 horas depois de ter sido assinado um acordo para reabrir os portos do Mar Negro.

O ataque foi condenado pela comunidade internacional, nomeadamente pela ONU. O Governo ucraniano acusou a Rússia de “cuspir na cara” das Nações Unidas e da Turquia com o ataque.

Por seu lado, a Rússia negou qualquer envolvimento nos ataques contra o porto de Odessa, disse o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar.

    • Rússia admite ter atingido um barco militar ucraniano em Odessa | há 12 minutos

  • Ucrânia concentrada em retomar exportações a partir de Odessa | há 1 hora
  • “Ninguém estará em segurança” com Putin, defende biógrafo John Sweeney
    Tomásia Sousa | há 11 minutos

    O jornalista britânico John Sweeney, autor de um livro biográfico sobre Vladimir Putin, acredita que “ninguém estará em segurança” enquanto o presidente russo continuar no poder, e avisa que a guerra na Ucrânia é uma lição de democracia.

  • Rússia admite ter atingido um barco militar ucraniano em Odessa

    Tomásia Sousa | há 12 minutos

    A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, disse que as forças russas atingiram um barco militar ucraniano no porto de Odessa com mísseis de alta precisão, informou a Reuters.

    Já a Ucrânia diz que mísseis russos atingiram o porto do sul no sábado, ameaçando o acordo de sexta-feira para desbloquear as exportações de cereais a partir dos portos do Mar Negro e aliviar a escassez global de alimentos causada pela guerra.

    Dois civis mortos em Donetsk

    Tomásia Sousa | há 57 minutos

    O governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, informou que dois civis foram mortos e outros dois ficaram feridos na região no sábado. Além disso, duas escolas foram destruídas durante a noite.

    Nas redes sociais, Kyrylenko conta ainda que um jardim de infância e casas particulares foram bombardeadas pelas forças russas.

    Ucrânia concentrada em retomar exportações a partir de Odessa

    Tomásia Sousa | há 1 hora

    A Ucrânia concentra este domingo esforços para reiniciar as exportações de cereais a partir do porto de Odessa e de outros portos do Mar Negro, após o ataque de sábado.

    O ministro das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, garantiu, através de uma publicação no Facebook, que continuam os “preparativos técnicos para o lançamento das exportações de produtos agrícolas”.

    Os Serviços de Emergência publicaram algumas imagens que dizem mostrar os trabalhos para a extinção do fogo causado pelos ataques com mísseis.

    Polónia insatisfeita com a oferta de armamento da Alemanha

    Tomásia Sousa | há 1 hora

    O ministro da Defesa polaco, Mariusz Blaszczak, disse estar insatisfeito com a oferta do governo alemão de vinte tanques a Varsóvia para “preencher a lacuna” criada pela doação pela Polónia de 200 tanques à Ucrânia.

    Num excerto de uma entrevista ao semanário polaco ‘Sieci’, que será publicada na segunda-feira, Blasczak indicou que a sua homóloga alemã, Christine Lambrecht, ofereceu 20 tanques para reforçar a defesa da Polónia, enquanto Varsóvia esperava pelo menos 44 tanques.

    Blaszczak criticou o estado em que os tanques oferecidos pela Alemanha se encontram, alegando que “demorará cerca de doze meses para os colocar em condições de funcionamento”.

    Washington condena ataque ao porto de Odessa

    Tomásia Sousa | há 1 hora

    Os Estados Unidos condenaram os ataques com mísseis russos ao porto ucraniano de Odessa, no Mar Negro, dizendo que “lançam sérias dúvidas” sobre o compromisso que a Rússia assumiu na sexta-feira de desbloquear as exportações de cereais.

    Este ataque lança sérias dúvidas sobre a credibilidade do compromisso da Rússia com o acordo de ontem [sexta-feira] e mina o trabalho da ONU, Turquia e Ucrânia para entregar alimentos aos mercados globais”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em comunicado.